Esta foi terceira e última ida à Vila Brás. A orientação dos professores era fazer uma matéria sugerida por um morador do local. Formei dupla com o fotógrafo Ramiro Furquim. Ele me levou até a senhora Elisia de Moraes. E, a partir da conversa que tive com ela, minha pauta estava formada.
Ela relatou que os moradores da Vila têm a preferência por caminhar na via, ignorando a calçada. Nas outras duas vezes em que estive na comunidade percebi esta preferência. Confesso, também, que acabei fazendo o mesmo. Algumas vezes, percebi que estava caminhando no meio da rua, me expondo aos mesmos perigos que os moradores. E foi por isso, sentido na pele o perigo, que resolvi escrever a matéria. Acho que assim o alerta fica mais autêntico, no momento em que constatei o problema e até fiz parte dele.
Para a população da Vila Brás, deixo minha contribuição com este alerta. Apontando os problemas que devem ser solucionados por eles mesmos. Uma das entrevistadas disse: “é tudo uma questão de consciência”. Concordo com ela, já que muitos destes acidentes ocorridos na Vila poderiam ter sido evitados. E, com simples atos, como não obstruir a calçada com carros estacionados e restos de obras.
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